[Review] Gears of War for PC
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 3:01 pm

Gears of War é um jogo de tiro em terceira pessoa de ficção científica para Xbox 360, produzido pela Epic Games e lançado em 2006. Foi pela primeira vez revelado por Cliff Bleszinski na E3 de 2005.
O jogo centra no Esquadrão Delta, um grupo de soldados da COG (Coalition of Ordered Governments) que recebe a missão de salvar o planeta Sera do exército Locust. O jogador controla Marcus Fenix, um ex-prisioneiro, e um possível segundo jogador controla Dominic "Dom" Santiago.
Gears of War foi aclamado pela crítica, ganhando prêmios de "Jogo do Ano" em diversos sites e publicações, e vendeu mais de 3 milhões de cópias. Também tornou-se o jogo mais jogado no Xbox Live, superando Halo 2 que ocupara esta posição desde a sua saída em 2004. Recentemente a Microsoft lançou uma versão para PC do Gears of War.
No universo de Gears of War, os humanos vivem em um planeta conhecido como Sera. Em um fatídico dia, conhecido como Emergence Day, criaturas horríveis, que se assemelham a lagartos, emergiram da terra. Eles são a Horda Locust, seres enormes e impiedosos. Assim inicia-se uma guerra sangrenta entre eles e os seres humanos.
Marcus Fenix, filho do cientista Adam Fenix, combateu as criaturas com afinco em várias batalhas e, por conseguinte, ganhou diversas condecorações militares. Porém, no auge de sua carreira militar, desobedeceu a ordens para tentar salvar seu pai, que acabou morto pelos temidos Locusts. O jogo inicia após 14 anos depois do "E-Day". Marcus Fenix, que é solto pelo mesmo soldado que o prendeu há 4 anos: Dominic Santiago. Com a raça humana sendo erradicada, a única saída encontrada pelos militares foi libertar os soldados aprisionados para compor a força-tarefa. Assim, Fenix se une ao Esquadrão Delta e parte para a missão mais alucinante da sua vida.
Requisitos do Sistema
Sistema Operacional: Windows XP ou Windows Vista
Processador: Intel de 2.4Ghz ou mais, AMD de 2.0 GHz ou mais
Memória: 1GB RAM ou mais
HD: 12GB livres
Placa de Video: NVIDIA GEFORCE 6600 ou Melhor, ATI X700 ou Melhor.

Cliff Bleszinski afirmou que o jogo teve como inspirações primárias Resident Evil 4 (pelo ponto de vista sobre o ombro) e kill.switch (pelo sistema tático de cobertura).
A jogabilidade tem foco em se esconder sobre atacar com força bruta, dando inclusive menor número de armas ao jogador. O arsenal inclui fuzil de assalto, espingarda, pistola, rifle de sniper e granadas explosivas e de fumaça, além de combate físico. O rifle de assalto "Lancer" inclui uma baioneta com motosserra, que mata inimigo instantaneamente.
Todas as paredes, muros, escombros, objetos e imperfeições do terreno podem ser usadas como proteção durante o fogo-cruzado. Por exemplo, durante uma troca de tiros pode-se ficar atrás de uma barricada, movimentar-se por ela com agilidade e imediatamente pular para se escorar em outro lugar.
Os movimentos para tais ações estão concentrados em um único botão, o qual permite correr, esquivar-se, dar cambalhotas e se esconder rapidamente. A novidade por aqui é a seguinte: uma vez protegido, é possível atirar nos inimigos de duas formas. A primeira é a mais semelhante aos filmes de guerra, quando os soldados se encontram num cenário caótico, com tiros para todos os lados. O melhor é apenas colocar a arma para fora da trincheira e mandar bala sem saber em quem está atirando.
Isso pode ser feito em qualquer lugar, no entanto o controle fica mais instável e a mira, é claro, não aparece na tela. A sensação de jogo nesta situação é de desespero, porque você só atira assim quando está querendo matar ou afastar seus oponentes a todo custo. É a melhor opção para ataques furtivos ou em massa, quando você está tomando “chumbo grosso” e não pode mostrar um fio de cabelo aos lagartões.
Já no segundo caso, utiliza-se o gatilho esquerdo do controle para ativar a mira e se aproximar do rosto do personagem, transformando a visão, até então em terceira pessoa, para a de primeira. Esta é a forma mais consciente de matar um Locust, visto que basta atingi-lo na cabeça para matá-lo instantaneamente. Outra característica primordial, que deve ser levada em consideração, é o recarregamento das armas. Diferente dos outros games, apertar o botão para efetuar tal ação não é tudo o que jogador precisa para voltar a debulhar os adversários. Em Gears of War é necessário ter coordenação motora para recarregar no momento ideal.
Após apertar o botão para recarregar, um minigame surge em forma de uma barra horizontal, a qual possui 3 partes distintas. Nela, o jogador deve apertar o mesmo botão, enquanto uma reta vertical percorre a barra, para fazer com que o protagonista alcance o sucesso no carregamento ao escolher o ponto perfeito. Caso contrário, a ação demora e ele perde segundos preciosos. Então, um bom jogador é aquele que consegue vidrar os olhos no combate sem deixar de visualizar a quantidade de munição, estando preparado para carregar no momento exato ou, através de reflexos rápidos, fugir de situações inesperadas quando as balas acabarem.
Os ataques mais divertidos ficam por conta dos golpes corpo a corpo, executados para moer os lagartos a curta distância. São essenciais para aniquilar os monstros de pequeno porte que conseguem se aproximar com uma velocidade incrível. Além disso, a metralhadora principal da coalizão humana, Lancer, possui nada menos que uma motosserra como baioneta. Afinal, nada mais convidativo do que um ataque insano, no qual os oponentes são retalhados ao meio com direito a poucos segundos de animação.
À primeira vista, a jogabilidade parece ser complicada e cheia de minúcias, contudo o sistema é intuitivo e em poucos minutos você estará detonando todo pedaço de vida que passar pelos seus olhos. Todavia, os desacostumados com jogos de tiro no videogame, em um primeiro momento, sentirão dificuldade devido à coordenação exigida nos dois analógicos. Falando nisso, o analógico que controla a câmera merece grande destaque, uma vez que a sensibilidade está apurada e reflete o ótimo trabalho da equipe de desenvolvimento na adaptação dos comandos para o controle do X360.
Quando se fala que Gears of War inovou em vários aspectos, não é mera suposição ou fanatismo. O game conseguiu reinventar o gênero de ação, já saturado pela quantidade de títulos semelhantes no mercado. A prova disso é o sistema de danos, no qual GOW é original novamente. Ao tomar tiros, uma engrenagem é exibida na tela. Na medida em que o personagem é atacado, a roda dentada vai sendo preenchida de sangue e, se uma caveira aparecer, você já era!
A vantagem deste sistema é a versatilidade adquirida, pois basta se esconder para recuperar a vida imediatamente. Assim, quando a engrenagem desaparece, o personagem pode retomar o ataque. É prático e funcional. O único cuidado que o jogador deve ter é nos combates corpo a corpo, não raro eles podem ser mortais, dependendo do oponente.
A história de Gears of War é dividida em 5 atos, os quais também contém capítulos divididos em diversos checkpoints (pontos onde o jogo é salvado) espalhados pelos cenários. Tais pontos estão bem definidos, tornando o game mais fluido e fácil, inexistindo períodos onde o jogador teria que refazer uma determinada fase. Mas para muitos, a campanha principal do jogo ficou devendo porque possui entre 8 a 10 horas de jogo. Entretanto, se deve olhar para o jogo com outros olhos, já que existem diferentes níveis de dificuldade e um sistema online robusto, permitindo diversos replays para fechar o game novamente.
Por falar em dificuldade, ao todo são três os níveis disponibilizados: casual, hardcore (muito difícil) e insane (insano). O último é recomendado apenas para os mais fanáticos e doentes pelo game, visto que os lagartos são implacáveis e não dão chances para os inexperientes. Ao concluir os capítulos, é possível retornar a eles pelo menu do jogo. Assim, você pode refazê-los em qualquer dificuldade na hora que bem entender. Ponto positivo para a produtora.
Há ainda, distribuídas por todo o jogo, as COG Tags (fazendo trocadihos com as Dog Tags, medalhas usadas pelos soldados para identificarem seus cadáveres caso morram) dos soldados veteranos mortos em batalha. No total são 30 suvenires para Fenix e Dom colecionarem (33 na versão para PC). Na medida em que você os captura, conquistas no Xbox 360 são desbloqueadas.

Há a campanha cooperativa, com outro jogador no mesmo Xbox ou online no papel de Dom. Ás vezes os dois jogadores vão por caminhos separados, reiniciando do checkpoint anterior caso um morra. Ambos também podem se ressuscitar e se ajudar de maneiras impossíveis com companheiros virtuais.
No modo combativo, uma equipe seleciona os COGs e outra os Locusts. Há três maneiras de disputa:
* Warzone (zona de guerra): deathmatch normal, com um time exterminando o outro. Pode-se regular o tempo que um jogador morre se não for revivido de 5 a 60 segundos (chamado de "tempo de exsanguinação"). Um patch altera o número de ressureições de infinitas para duas.
* Execution (execução): similar a Warzone, exceto que a equipe tem de matar o jogador caído senão este revive automaticamente ao final do período de exsanguinação.
* Assassination (assassinato): exige matar o líder da outra equipe.
* King of The Hill (Rei da Montanha): Esse é um modo exclusivo para PC onde deve se manter controle de uma área porem usando regras do modo Execution.
* Annex: variante do "King of the Hill" o time tem de manter controle de uma área ou objetivos.

+ Gráficos beiram o absurdo, com direção de arte impecável
+ Jogabilidade bem interessante, com várias ações para se esconder
+ Modo online extremamente viciante, com direito a coop
- Aventura single player extremamente curta, e com enredo pouco desenvolvido
- Pouca variedade no modo single player
- Windows Live ainda está muito bugado

Tiradas do meu PC
AMD Athlon 64 X2 4200+
MSI Geforce 7600GT 258MB
G-Skill DDR2 800Mhz 2x 1GB RAM (2GB)
Resolução: 1360x768 (WIDE)
gráficos: High
Filtros: Nenhum
















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