Vírus de Windows podem rodar no Linux via Wine

[Valiant]

O Wine é um programa que busca possibilitar o uso de softwares feitos para Windows em um sistema Unix/Linux. Uma questão polêmica gira em torno da possibilidade de executar também códigos maliciosos (vírus) por meio do Wine. Posts no fórum da distribuição Ubuntu, recentemente levados à página principal do Digg, levantaram novamente a discussão.

Um teste feito pelo site NewsForge no início de 2005 tratando da compatibilidade do Wine com os vírus está sendo citado nas discussões sobre o tema e, de acordo com ele, poucos dos vírus mais comuns eram compatíveis com o Linux. O tópico no fórum do Ubuntu é de outubro do mesmo ano e, desde então, não só os vírus tiveram alterações, como também o Wine sofreu melhorias que o tornaram mais compatível com o Windows e, portanto, com os vírus desenvolvidos para ele.

A discussão no fórum tomou novo fôlego no mês passado. Em 2005, apenas pouco mais de uma página de respostas haviam sido publicadas, e, nos últimos dois meses, outras 6 páginas de respostas foram criadas. Um usuário do fórum escreve em letras enormes que “Sim, os vírus funcionam no Linux com o Wine” e segue relatando suas tentativas de remover arquivos maliciosos criados por um vírus Windows em sua instalação Linux.

Além de ser um fato curioso (e talvez até óbvio), isto provavelmente significa muito pouco para a segurança do Linux, pelo menos por enquanto. As configurações de permissão do sistema ainda limitarão o estrago que as pragas podem fazer se elas estiverem corretas. Se o Wine executa um vírus perfeitamente, ele está apenas fazendo o seu trabalho, já que os mesmos recursos e funções utilizadas por programas comuns são também usados por vírus.

De qualquer forma, arquivos de fontes desconhecidas são sempre um risco, seja no Linux, no Wine ou no Windows. Usuários de Linux que executam programas Windows a partir de mídias removíveis que permitem gravação (disquetes, drives USB) e usam estas mídias em computadores infectados, como foi o caso do usuário do fórum do Ubuntu que sofreu uma infecção, são os que mais devem tomar cuidado.

Um artigo publicado ontem (26/02) no Linux.com, site do mesmo grupo do NewsForge, sugere aos usuários de Linux que não usem antivírus. Quem ainda quiser usar um antivírus no Linux possui vários softwares para escolher, inclusive o antivírus de código aberto ClamAV, que detecta pragas Windows e é largamente utilizado em servidores de e-mail.

Fonte: http://linhadefensiva.uol.com.br/blog/2 ... inux-wine/

[Pereirao]

O resumo da ópera é esse aqui:

isto provavelmente significa muito pouco para a segurança do Linux

Os vírus de Windows só conseguirão, quando muito, cagar o "pseudo-windows" que o Wine cria. O Linux mesmo, fica intocado.

[GVD]

Se um dia o "LINUX" ficar comercial, vão existir inúmeros virus para lunix.

[Pereirao]

Se um dia o "LINUX" ficar comercial, vão existir inúmeros virus para lunix.

O que você chama de "ficar comercial" ??

Na minha opinião, rodar mais de 60% dos servidores WEB do mundo é bem comercial.

O que você não entende, DVD, é que não existe um monopólio de alguém enchendo o rabo de dinheiro com o Linux. Quando você questiona a qualidade ou compatibilidade de softwares open-source, você não está metendo o pau em alguém ou alguma empresa.

Se você quer dizer que "ficar comercial" é ter versões de todos os jogos prá Linux, então PARTICIPE... Use o Linux, incentive outros a usar, faça parte do movimento e retire as algemas.

Quando os fabricantes de jogos perceberem que estão DEIXANDO DE VENDER porque não fizeram versões Linux de seus produtos, eles vão correr atrás do prejuízo rapidinho.

Think about it...

[Pereirao]

Faltou figurinhas na mensagem anterior...

Market Share for Web Servers Across All Domains, August 1995 - April 2007

[Lousy Aim]

A questão é a seguinte: ambos os sistemas tem seus pros e seus contras. Sem contar que, na maioria das vezes, tudo vai depender de:
Gosto
Objetivo
Custo x benefício.

No fim das contas, essa briga Linux x Windows nunca vai acabar e cada lado sempre vai ter seus ferrenhos defensores, mas uma coisa é certa: tem que testar, usar, levar os recursos de cada um ao máximo prá emitir uma opinião abalizada sobre os sistemas.