A Universitária
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A cada um, o que é seu (Ou a teoria, na prática, é diferente)...
Uma universitária cursava o sexto semestre da Faculdade. Como é comum no meio universitário, pensava que era de esquerda e estava a favor da distribuição da riqueza.
Tinha vergonha do seu pai. Ele era de direita e contra os projetos que “davam benefícios aos que não mereciam e impostos mais altos para os que conseguiam ganhar mais dinheiro”. A maioria dos seus professores tinha afirmado que as idéias dele eram equivocadas.
Por tudo isso, um dia, decidiu enfrentar o pai.
Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Marx, procurando mostrar que ele estava errado ao defender um sistema tão injusto como o da direita.
No meio da conversa seu pai perguntou:
- Como vão as aulas?
- Vão bem, respondeu ela.
- A maioria das minhas notas é 9, mas me custa muito trabalho conseguí-las. Não tenho vida social, durmo pouco, mas vou em frente.
O pai prosseguiu:
- E a tua amiga Sônia, como vai?
Ela respondeu com muita segurança:
- Muito mal. A sua média é 3, principalmente porque passa os dias em shoppings e em festas. Estuda pouco e algumas vezes nem vai às aulas. Com certeza repetirá o semestre.
O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:
- Que tal se você sugerisse aos professores que transferissem 3 pontos das suas notas para as da Sônia? Com isso vocês duas teriam a mesma média. Não seria um bom resultado para você, mas seria uma boa distribuição de notas para permitir a futura aprovação de vocês duas.
Ela indignada retrucou:
- Por que? Eu trabalhei muito para conseguir as notas que tive ! Não acho justo que todo o meu trabalho seja, simplesmente, dado a outra pessoa !
Seu pai, então, a abraçou carinhosamente, dizendo:
- BEM-VINDA À DIREITA !
********
Moral da estória: É muito fácil dar esmola com o dinheiro dos outros...
A cada um, o que é seu (Ou a teoria, na prática, é diferente)...
Uma universitária cursava o sexto semestre da Faculdade. Como é comum no meio universitário, pensava que era de esquerda e estava a favor da distribuição da riqueza.
Tinha vergonha do seu pai. Ele era de direita e contra os projetos que “davam benefícios aos que não mereciam e impostos mais altos para os que conseguiam ganhar mais dinheiro”. A maioria dos seus professores tinha afirmado que as idéias dele eram equivocadas.
Por tudo isso, um dia, decidiu enfrentar o pai.
Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Marx, procurando mostrar que ele estava errado ao defender um sistema tão injusto como o da direita.
No meio da conversa seu pai perguntou:
- Como vão as aulas?
- Vão bem, respondeu ela.
- A maioria das minhas notas é 9, mas me custa muito trabalho conseguí-las. Não tenho vida social, durmo pouco, mas vou em frente.
O pai prosseguiu:
- E a tua amiga Sônia, como vai?
Ela respondeu com muita segurança:
- Muito mal. A sua média é 3, principalmente porque passa os dias em shoppings e em festas. Estuda pouco e algumas vezes nem vai às aulas. Com certeza repetirá o semestre.
O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:
- Que tal se você sugerisse aos professores que transferissem 3 pontos das suas notas para as da Sônia? Com isso vocês duas teriam a mesma média. Não seria um bom resultado para você, mas seria uma boa distribuição de notas para permitir a futura aprovação de vocês duas.
Ela indignada retrucou:
- Por que? Eu trabalhei muito para conseguir as notas que tive ! Não acho justo que todo o meu trabalho seja, simplesmente, dado a outra pessoa !
Seu pai, então, a abraçou carinhosamente, dizendo:
- BEM-VINDA À DIREITA !
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Re: A Universitária
Nossa simplesmente demais, é bem assim mesmo.
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Re: A Universitária
Esse tipo de historinha é bem bonitinha e parece a mais pura verdade mas tem um problema, é falaciosa.
Se todo mundo tivesse recursos (distribuição da riqueza) ninguém ia precisar pedir esmola portanto ninguém ia ter que compartilhar ou doar seus recursos (dar esmola) nem a universitária filhinha do papai precisaria ter trabalhado e se esforçado tanto pra ter tudo que tem o que acaba com a moral da historinha.
Se todo mundo tivesse recursos (distribuição da riqueza) ninguém ia precisar pedir esmola portanto ninguém ia ter que compartilhar ou doar seus recursos (dar esmola) nem a universitária filhinha do papai precisaria ter trabalhado e se esforçado tanto pra ter tudo que tem o que acaba com a moral da historinha.
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Re: A Universitária
Nunca houve e nunca haverá uma sociedade 100% comunista ou socialista (sei que são coisas bem diferentes, mas se encaixam aqui). São idealismos utópicos pelo simples fato de que TODO ser humano é materialista, não importa a faixa etária, o nível social ou o grau de estudo, sempre será apegado a algo, seja dinheiro, amigos, família, amor, etc. E isso, simplesmente, quebra qualquer tentativa de uma sociedade igualitária existir.
Acho que é um tremendo mau exemplo, mas lembram do filme "The Matrix" quando o Neo conversa com o velhão (não lembro o nome)? Lembram da história de que a primeira matrix era um mundo perfeito, onde todos deveriam ser felizes e teriam tudo que desejassem, mas deu errado.
É a natureza do homem sempre querer mais, sempre buscar algo maior.
Não sei se isso é triste ou é bom, mas é apenas o jeito que nós somos.
Acho que é um tremendo mau exemplo, mas lembram do filme "The Matrix" quando o Neo conversa com o velhão (não lembro o nome)? Lembram da história de que a primeira matrix era um mundo perfeito, onde todos deveriam ser felizes e teriam tudo que desejassem, mas deu errado.
É a natureza do homem sempre querer mais, sempre buscar algo maior.
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Re: A Universitária
Um texto bem interessante, espero que gostem e ajudem a refletir um pouco:
Ataque pessoal ou argumento ad hominem
Essa falácia é fácil de reconhecer. Consiste simplesmente em atacar uma pessoa em vez dos argumentos que ela expõe, usar um traço de seu caráter como pretexto para desqualificar ou ignorar o que ela diz. Pode ser usado quando não se sabe como refutar o que o oponente diz ou simplesmente por excesso de preconceito, sendo um meio muito cômodo (e desonesto) de fugir do debate. Vejamos:
1. “O que Fulano diz sobre o balanço da empresa não pode ser levado a sério, afinal ele traiu a mulher.”
2. “O senhor não tem autoridade para criticar nossa política educacional, pois nunca concluiu uma faculdade.”
3. “Beltrano não entende nada de espiritualidade, ele é gay.”
4. “A religião é uma coisa má. Veja só quantas guerras foram provocadas por ela.”
5. “Não dêem ouvidos ao que ele diz. Como ele abandonou nossa fé, as críticas dele à nossa organização só podem ser mentiras.”
Talvez nesta última modalidade o argumento ad hominem seja a falácia com mais possibilidades de ser explorada autoritariamente, pois a melhor forma de se manter o controle sobre um grupo é justamente fazer com que ele evite qualquer contato com informações ou opiniões dissidentes. Não é por outra razão que uma das primeiras medidas de regimes políticos ilegítimos é a censura e perseguição a seus críticos e dissidentes. Religiosamente falando, isso é feito pela difamação de ex-membros, especialmente se eles tentam explicar as razões por que deixaram o grupo religioso a que pertenciam. Em vários casos, generalizações excessivas, termos pejorativos e mesmo a proibição de qualquer contato são usados para se criar a idéia de que todos os ex-membros têm falhas de caráter, ignorando a possibilidade de abandono por razões de consciência, discordância doutrinária e toda uma série de fatores que podem levar alguém a reavaliar honestamente suas crenças. Assim, abafa-se na fonte a possibilidade de um debate ou questionamento por parte dos que ficaram, já que eles serão desencorajados a procurar entender os motivos dos dissidentes.
### /// ### /// ####
Ideologicamente, a idéia seria dar condições, pra quem tem menos, de evoluir, investindo em escolas (e na qualidade das mesmas), moradia, obras de saneamento básico, alimentação, etc. O dinheiro arrecadado dos mais ricos, é (teria de ser pelo menos) para isso. Isso é o que eu penso sobre distribuição de renda.
Qual é o problema dos mais ricos ajudarem os mais pobres?
Poderiamos entrar em uma discussão sobre, "ajudar o próximo", "construir uma sociedade justa", "melhorar as condições de vida para todos (o que beneficiaria até mesmo os ricos)", entre outras coisas.
Poderiamos discutir sobre de quem é a maior responsabilidade pela evolução do nosso país: "dos que tem mais, ou menos condições?", "dos mais instruídos ou dos mais pobres e sem condição?". A responsabilidade é de todos nós e mais ainda dos mais instruidos e ricos.
O argumento de que, todos tem as mesmas oportunidades na nossa sociedade, é falha, e basta raciocinar um pouco para perceber isso. Todos sabem que apenas uma pequena parcela da população detém boa parte da riqueza do país, e muitos conseguem isso, pisando nos pobres, explorando os menos instruídos, e até mesmo roubando. Pobres, que deveriam ser protegidos e representados pelos nossos governantes, que todo mundo sabe como são.
Poderia apelar para religião invocando o "ajudar o próximo".
Enfim... Está história da "Universitária" expõe de forma grosseira, uma opinião até certo ponto preconceituosa e de pouco conteúdo, sobre um assunto sério e muito mais profundo do que "roubam o nosso dinheiro". É tendenciosa e os menos instruídos e impressionáveis podem ter uma idéia muito errada do que é "distribuição de renda" ou "distribuição de recursos".
Distribuição de Renda não é dar esmola, é dar condições.
### /// ### /// ####
Bem, isso acima é a idéia que tenho sobre distribuição de renda. Não vejo problemas em se cobrar mais dos mais ricos desde que o dinheiro seja realmente investido no que tem que ser investido. Mas distribuição de riqueza não quer dizer apenas impostos sobre os mais ricos, mas também melhor distribuição de todos os recursos arrecadados. O que todos sabem que não acontece.
Agora, nada disso que falei quer dizer que concordo com a forma que o governo faz distribuição de renda. ;D
Ataque pessoal ou argumento ad hominem
Essa falácia é fácil de reconhecer. Consiste simplesmente em atacar uma pessoa em vez dos argumentos que ela expõe, usar um traço de seu caráter como pretexto para desqualificar ou ignorar o que ela diz. Pode ser usado quando não se sabe como refutar o que o oponente diz ou simplesmente por excesso de preconceito, sendo um meio muito cômodo (e desonesto) de fugir do debate. Vejamos:
1. “O que Fulano diz sobre o balanço da empresa não pode ser levado a sério, afinal ele traiu a mulher.”
2. “O senhor não tem autoridade para criticar nossa política educacional, pois nunca concluiu uma faculdade.”
3. “Beltrano não entende nada de espiritualidade, ele é gay.”
4. “A religião é uma coisa má. Veja só quantas guerras foram provocadas por ela.”
5. “Não dêem ouvidos ao que ele diz. Como ele abandonou nossa fé, as críticas dele à nossa organização só podem ser mentiras.”
Talvez nesta última modalidade o argumento ad hominem seja a falácia com mais possibilidades de ser explorada autoritariamente, pois a melhor forma de se manter o controle sobre um grupo é justamente fazer com que ele evite qualquer contato com informações ou opiniões dissidentes. Não é por outra razão que uma das primeiras medidas de regimes políticos ilegítimos é a censura e perseguição a seus críticos e dissidentes. Religiosamente falando, isso é feito pela difamação de ex-membros, especialmente se eles tentam explicar as razões por que deixaram o grupo religioso a que pertenciam. Em vários casos, generalizações excessivas, termos pejorativos e mesmo a proibição de qualquer contato são usados para se criar a idéia de que todos os ex-membros têm falhas de caráter, ignorando a possibilidade de abandono por razões de consciência, discordância doutrinária e toda uma série de fatores que podem levar alguém a reavaliar honestamente suas crenças. Assim, abafa-se na fonte a possibilidade de um debate ou questionamento por parte dos que ficaram, já que eles serão desencorajados a procurar entender os motivos dos dissidentes.
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Ideologicamente, a idéia seria dar condições, pra quem tem menos, de evoluir, investindo em escolas (e na qualidade das mesmas), moradia, obras de saneamento básico, alimentação, etc. O dinheiro arrecadado dos mais ricos, é (teria de ser pelo menos) para isso. Isso é o que eu penso sobre distribuição de renda.
Qual é o problema dos mais ricos ajudarem os mais pobres?
Poderiamos entrar em uma discussão sobre, "ajudar o próximo", "construir uma sociedade justa", "melhorar as condições de vida para todos (o que beneficiaria até mesmo os ricos)", entre outras coisas.
Poderiamos discutir sobre de quem é a maior responsabilidade pela evolução do nosso país: "dos que tem mais, ou menos condições?", "dos mais instruídos ou dos mais pobres e sem condição?". A responsabilidade é de todos nós e mais ainda dos mais instruidos e ricos.
O argumento de que, todos tem as mesmas oportunidades na nossa sociedade, é falha, e basta raciocinar um pouco para perceber isso. Todos sabem que apenas uma pequena parcela da população detém boa parte da riqueza do país, e muitos conseguem isso, pisando nos pobres, explorando os menos instruídos, e até mesmo roubando. Pobres, que deveriam ser protegidos e representados pelos nossos governantes, que todo mundo sabe como são.
Poderia apelar para religião invocando o "ajudar o próximo".
Enfim... Está história da "Universitária" expõe de forma grosseira, uma opinião até certo ponto preconceituosa e de pouco conteúdo, sobre um assunto sério e muito mais profundo do que "roubam o nosso dinheiro". É tendenciosa e os menos instruídos e impressionáveis podem ter uma idéia muito errada do que é "distribuição de renda" ou "distribuição de recursos".
Distribuição de Renda não é dar esmola, é dar condições.
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Bem, isso acima é a idéia que tenho sobre distribuição de renda. Não vejo problemas em se cobrar mais dos mais ricos desde que o dinheiro seja realmente investido no que tem que ser investido. Mas distribuição de riqueza não quer dizer apenas impostos sobre os mais ricos, mas também melhor distribuição de todos os recursos arrecadados. O que todos sabem que não acontece.
Agora, nada disso que falei quer dizer que concordo com a forma que o governo faz distribuição de renda. ;D

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Re: A Universitária
Olwe_666 escreveu:Um texto bem interessante, espero que gostem e ajudem a refletir um pouco:
Ataque pessoal ou argumento ad hominem
Essa falácia é fácil de reconhecer. Consiste simplesmente em atacar uma pessoa em vez dos argumentos que ela expõe, usar um traço de seu caráter como pretexto para desqualificar ou ignorar o que ela diz. Pode ser usado quando não se sabe como refutar o que o oponente diz ou simplesmente por excesso de preconceito, sendo um meio muito cômodo (e desonesto) de fugir do debate. Vejamos:
1. “O que Fulano diz sobre o balanço da empresa não pode ser levado a sério, afinal ele traiu a mulher.”
2. “O senhor não tem autoridade para criticar nossa política educacional, pois nunca concluiu uma faculdade.”
3. “Beltrano não entende nada de espiritualidade, ele é gay.”
4. “A religião é uma coisa má. Veja só quantas guerras foram provocadas por ela.”
5. “Não dêem ouvidos ao que ele diz. Como ele abandonou nossa fé, as críticas dele à nossa organização só podem ser mentiras.”
Olwe, concordo com tudo que vc falou, só não entendi porque vc disse que se trata de falácia do 'argumento ad hominem' já que o texto não apela pro ataque pessoal, pra mim tá mais pra falácia da 'conclusão sofismática' *** (ignoratio elenchi), junto com a da 'redução ao absurdo' e da 'generalização apressada', aliás esse texto é bem pop na internet e tem uma falácia atrás da outra! lol
*** Conclusão sofismática (ignoratio elenchi)
Falácia da conclusão irrelevante: Consiste em utilizar argumentos válidos para chegar a uma conclusão que não tem relação alguma com os argumentos utilizados.
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Re: A Universitária
Citei o texto pelo "usar um traço de seu caráter como pretexto para desqualificar ou ignorar o que ela diz":
E pelo "refutar o que o oponente diz ou simplesmente por excesso de preconceito":
Além disso achei que o texto não se aprofunda no assunto, não a contra-argumentos, a conclusão é meio que "imposta".
"Talvez nesta última modalidade o argumento ad hominem seja a falácia com mais possibilidades de ser explorada autoritariamente, pois a melhor forma de se manter o controle sobre um grupo é justamente fazer com que ele evite qualquer contato com informações ou opiniões dissidentes"
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Apenas para o conhecimento de todos:
Um Argumentum ad hominem (latim, argumento contra a pessoa) é uma falácia, ou erro de raciocínio, identificada quando alguém responde a algum argumento com uma crítica a quem fez o argumento. (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Argumentum_ad_hominem)
Claro, essa foi minha interpretação do texto.
O autor do texto talvez tenha disvirtuado um pensamento que bem poderia ser este: "Não se dá as coisas, se cria as condições."Ela indignada retrucou:
- Por que? Eu trabalhei muito para conseguir as notas que tive ! Não acho justo que todo o meu trabalho seja, simplesmente, dado a outra pessoa !
E pelo "refutar o que o oponente diz ou simplesmente por excesso de preconceito":
Entendo que esmola se dá a vagabundos e mendigos. E o que as pessoas querem não é esmola, e sim condições para evoluir.Moral da estória: É muito fácil dar esmola com o dinheiro dos outros...
Além disso achei que o texto não se aprofunda no assunto, não a contra-argumentos, a conclusão é meio que "imposta".
"Talvez nesta última modalidade o argumento ad hominem seja a falácia com mais possibilidades de ser explorada autoritariamente, pois a melhor forma de se manter o controle sobre um grupo é justamente fazer com que ele evite qualquer contato com informações ou opiniões dissidentes"
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Apenas para o conhecimento de todos:
Um Argumentum ad hominem (latim, argumento contra a pessoa) é uma falácia, ou erro de raciocínio, identificada quando alguém responde a algum argumento com uma crítica a quem fez o argumento. (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Argumentum_ad_hominem)
Claro, essa foi minha interpretação do texto.

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Re: A Universitária
Nossa, não entendi nada da conversa de vocês, hahaha.
Faltou cérebro.

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Re: A Universitária
haha que nada Cabelo, tenho certeza que se você ler com calma, e não as 2:40 da manhã depois de um dia cansativo de trabalho, que você entende. Tu é inteligente poO_Cabelo escreveu:Nossa, não entendi nada da conversa de vocês, hahaha.
Faltou cérebro.


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Re: A Universitária
Desnecessário =/ReiserFS escreveu:
Entendi tudo.
Era um tópico com um assunto sério.

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Re: A Universitária
Você realmente tem certeza disso?Olwe_666 escreveu:Entendo que esmola se dá a vagabundos e mendigos. E o que as pessoas querem não é esmola, e sim condições para evoluir.
Não podemos generalizar, é claro, mas existe uma parcela muito, mas muito grande que simplesmente quer apenas receber ajuda para que não precise realizar nenhum esforço. E isso é muito fácil de constatar. Cada vez que alguém lhe pedir ajuda/esmola, ofereça uma oportunidade, ao invés de apenas dinheiro. Algo do tipo: "olha, eu tenho um terreno que precisa ser limpo, ou um jardim que precisa ser podado", algo assim. Ofereça à pessoa um trabalho, pelo qual ela será remunerada. Eu já fiz este teste, muitas vezes. A grande maioria, pelo menos das pessoas que me pediram, inventaram alguma desculpa e recusaram minha oferta de trabalho, mas continuaram a me pedir dinheiro.
Eu nunca me recusei a ajudar, mas as pessoas precisam fazer por merecer. Quem tem que ser auxiliado é quem busca oportunidade, não "ajuda". Mas é um grande engano pensar que todas as pessoas querem uma oportunidade. A maioria quer apenas, única e exclusivamente a "ajuda" em si, sem ter nenhuma responsabilidade ou precisar se esforçar. Pelo menos é o que eu tenho constatado até agora. Generalizar esta questão de ajuda só vai servir para te fazerem de bobo, nada mais.
Não dê o peixe, dê a vara e ensine a pescar. E convenhamos que, com o que se arrecada em impostos, já era pra todo mundo ter essa oportunidade.
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Re: A Universitária
Ah sim, agora sim concordo com você. Temos que criar a condição, e realmente ensinar as pessoas a pescar.
Por isso disse que não concordo com a política de distribuição de renda do atual governo. Acho errado você dar um auxílio em forma de dinheiro. Esse dinheiro não pode ser simplesmente dado as pessoas. Deve sim, ser investido em infra-estrutura: escolas e professores (principalmente aqui), moradia, saneamento, alimentação, etc. Que são as condições básicas para qualquer ser humano se desenvolver.
Eu ainda tenho um pouquinho de fé nas pessoas e acredito que a maioria gostaria de andar com as proprias pernas e não serem carregadas.
A oportunidade está ligada diretamente a capacidade das pessoas, que muitas vezes está aquem do necessário para tais oportunidades. Por isso insisto, o investimento em infra-estrutura é essencial, e o dinheiro arrecadado, como você bem disse, deveria ser melhor aplicado.
Abraço.
Por isso disse que não concordo com a política de distribuição de renda do atual governo. Acho errado você dar um auxílio em forma de dinheiro. Esse dinheiro não pode ser simplesmente dado as pessoas. Deve sim, ser investido em infra-estrutura: escolas e professores (principalmente aqui), moradia, saneamento, alimentação, etc. Que são as condições básicas para qualquer ser humano se desenvolver.
Eu ainda tenho um pouquinho de fé nas pessoas e acredito que a maioria gostaria de andar com as proprias pernas e não serem carregadas.
A oportunidade está ligada diretamente a capacidade das pessoas, que muitas vezes está aquem do necessário para tais oportunidades. Por isso insisto, o investimento em infra-estrutura é essencial, e o dinheiro arrecadado, como você bem disse, deveria ser melhor aplicado.
Abraço.
Editado pela última vez por Olwe em Sex Abr 04, 2008 2:09 pm, em um total de 1 vez.

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Re: A Universitária
Nossa me senti numa aula da facul hehehehe bom meu primeiro tópico foi um tanto quando automático hehehe eu me empolgo com as coisas e não presto a devida atenção em um primeiro momento, só depois que vejo melhor do que se tratava (vivo me ferrando na facul por isso =/) , realmente a questão não é dar a esmola e sim as condições porém o ser humano é demasiado egoísta, os ricos mesmo no Brasil não querem nem saber dos pobres só querem seu acumulo de capital (e viva o capitalismo ¬¬), os que tem poder sempre querem mais nem que para isso seja necessário passar por cima de alguém, veja um fato que presenciei em uma escola logo que mudei pra cá, fui ver escolas pra estudar, fui ao Objetivo e peguei o seguinte trecho de uma conversa: "meu pai compro mais um video game pra mim, agora tenho 6 e vc quantos tem?" o outro menino responde "ah eu tenho 1 só..." e logo o 'susto' do primeiro "nossa como você é pobre" aquilo de certa forma me indignou a mentalidade de uma criança de uns 13 anos mais ou menos (eu tinha uns 11 na época), essa mentalidade pode-se dizer ah mais é criança, isso é adquirido em casa o que acontece em casa ela passa pra vida dela no dia a dia. bom é isso ai mais ou menos o que penso escrita não é meu forte XD hehehe
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