Era uma vez um bebado
Enviado: Seg Out 11, 2004 1:49 am
cara era daquele tipo de bêbado que está em fim de carreira, sem emprego e dependendo da caridade dos amigos. E como ele era muito popular, o que não faltavam eram amigos pra pagar as suas pinguinhas diárias.
Isto até os companheiros perceberem que estavam mais atrapalhando o cara do que ajudando. Naquele dia, fizeram o pacto de não dar mais cachaça ao bebum.
Ele chegou ao bar, rodeou o primeiro amigo e ouviu um sonoro "Não!". Rodeou o segundo e obteve a mesma resposta. Depois de percorrer todo o boteco, sem conseguir ganhar um dosezinha sequer, saiu frustrado, encostou-se debaixo de uma mangueira frondosa e tirou um cochilo.
A vontade de molhar a garganta era tanta que o bêbado sonhou ser um milionário, num iate chiquérrimo. O garçom se aproxima com uma dose de pinga na bandeja e pergunta:
- Aceita, senhor?
E o tonto:
- Claro!
- O senhor não acha que ficaria melhor com umas gotinhas de limão? - Pergunta o garçom, solicito.
- É, tem razão! - Responde o bêbado.
- Eu já volto, então, senhor... - Diz o garçom, voltando à cozinha do iate com o copo.
Neste momento cai uma manga na cabeça do bêbado, despertando-o de seu belo sonho. O cara levanta-se assustado, alisa o local da pancada e resmunga, nervoso:
- Porcaria... Porque eu não aceitei sem limão!
Isto até os companheiros perceberem que estavam mais atrapalhando o cara do que ajudando. Naquele dia, fizeram o pacto de não dar mais cachaça ao bebum.
Ele chegou ao bar, rodeou o primeiro amigo e ouviu um sonoro "Não!". Rodeou o segundo e obteve a mesma resposta. Depois de percorrer todo o boteco, sem conseguir ganhar um dosezinha sequer, saiu frustrado, encostou-se debaixo de uma mangueira frondosa e tirou um cochilo.
A vontade de molhar a garganta era tanta que o bêbado sonhou ser um milionário, num iate chiquérrimo. O garçom se aproxima com uma dose de pinga na bandeja e pergunta:
- Aceita, senhor?
E o tonto:
- Claro!
- O senhor não acha que ficaria melhor com umas gotinhas de limão? - Pergunta o garçom, solicito.
- É, tem razão! - Responde o bêbado.
- Eu já volto, então, senhor... - Diz o garçom, voltando à cozinha do iate com o copo.
Neste momento cai uma manga na cabeça do bêbado, despertando-o de seu belo sonho. O cara levanta-se assustado, alisa o local da pancada e resmunga, nervoso:
- Porcaria... Porque eu não aceitei sem limão!
