Campeonato de F1 on line
Enviado: Qua Mai 24, 2006 4:24 pm
Alguem viu isto?
Disseram que tem até premiação de U$ 1.000
O Globo Online
Ligue o motor e acelere
Imagine a ferveção numa pista de Fórmula-1. Os pilotos correndo com seus carros nas pistas mais famosas do mundo, com transmissão ao vivo, repleta de câmeras com ângulos especiais e muitos lances de tirar o fôlego. Agora imagine que nada disso é real, mas apenas virtual. Acontece na internet. E a transmissão também é através da grande rede.
Pois isso existe — e essa Fórmula-1 virtual acaba de iniciar, no último sábado, um campeonato mundial online capitaneado por dois brasileiros, os irmãos Luciano e Marcelo Armaroli. É a ASRWC (Armaroli Sim-Racing World Cup), que reuniu no campeonato nada menos que 31 países para participar das corridas virtuais.
Segundo Luciano, que é formado em ciência da computação e tem mestrado em arte computacional e animação 3D na Savannah College of Art and Design, nos EUA, a coisa funciona assim: cada país tem quatro pilotos e um técnico. Eles baixam da web o jogo de F-1 em que a copa se baseia (R-Factor) e depois vão ao site da ASRWC baixar o carro para a corrida e as pistas personalizadas. Tudo desenhado por Luciano.
Treinos virtuais nas pistas durante a semana
Os carros são devidamente customizados com as cores e as bandeiras de cada país e as corridas são mensais, sempre num sábado, exatamente como na temporada real de F-1. As pistas também são as mesmas. Os jogadores inscritos (a inscrição é gratuita) ficam sabendo previamente em que servidor se dará a corrida e, no dia e hora marcados, entram nele com sua senha.
— Durante a semana, há treinos para ver que pilotos fazem os melhores tempos na pista — conta Luciano. — No dia da corrida, acontecem, 15 minutos antes, as voltas de qualificação e com ela se definem as posições de largada (o próprio computador registra os tempos). O game prepara a fila e pronto.
Enquanto a turma corre no mundo virtual, no Brasil, num espaço especial que Luciano e Marcelo armaram com a ajuda dos patrocinadores — Intel, AOC e Logitech são os principais —, há a transmissão pela internet da corrida, com direito a narradores falando em português e inglês e uma fileira inteirinha de monitores com os diferentes ângulos de câmera da competição. Tem até ângulo de dentro do cockpit dos carros e os cortes são perfeitos, exatamente como na televisão. Aliás, é para lá que os irmãos Armaroli pensam em levar a idéia da transmissão da F-1 virtual, num segundo momento.
A coisa é tão detalhada que as próprias pistas e carros do game R-Factor são personalizadas com os anúncios dos patrocinadores. E cada país foi extremamente exigente na escolha de suas cores e símbolos para os possantes.
Luciano e Marcelo já acalentavam este sonho há algum tempo. Na verdade, tudo começou quando eles bolaram um simulador (Marcelo é piloto de automóveis e também de aviões, sabendo tudo de simuladores) chamado Armaroli Cockpit Virtual, com três telas montadas sobre um carro, que exibem em eventos de automóveis.
— Criamos um carro com rodas de fibra junto com o simulador. Concluímos o projeto em 2004 e começamos a divulgá-lo em eventos como o Salão do Automóvel, o que fazemos até hoje — diz Luciano — Além de um sistema com três telas, ele tem um vibrador embutido. Uma turma da Politécnica da UFRJ tinha um projeto de carro movido com um capacete e eles nos ajudaram a desenvolver essa parte da mobilidade do carro.
O simulador, segundo Luciano, chamou a atenção de pilotos profissionais e obteve parcerias importantes, mas é caro (cada um custa aproximadamente US$ 25 mil) e por isso não é possível fabricá-lo em grande escala — a dupla precisaria de mais investimentos. Daí, veio a idéia de trabalhar mais com software e levar as corridas virtuais para a internet.
A ASRWC terá como vencedor um dos países. O primeiro lugar receberá mil dólares, o segundo US$ 500 e O terceiro, US$ 300. No Brasil, diz Luciano, o principal piloto virtual será Leandro Schmidt, com larga experiência em corridas virtuais.
Experiência é requerida para encarar a competição
Embora em tese qualquer um possa participar do torneio (para chegar aos quatro pilotos finais, competem entre si, em cada país, pelo menos uns dez), Luciano avisa que é preciso ter perícia para encarar uma simulação tão perto da realidade.
— Para jogar bem virtualmente, é preciso conhecer todas as manhas do game. Alguma experiência real em corridas ajuda.
Para dirigir na corrida, ele aconselha a compra de um kit da Logitech, com volante, pedais e force feedback da refrega. Sai a R$ 500. E o download do R-Factor é US$ 40 (o do carro é grátis). Uma boa placa de vídeo e muita memória são necessários. De uma ATI X850 para cima e 1Gb de RAM. Na internet, é preciso ter banda larga de 1Mbps ou 600Kbps para deixar pelo menos 128Kbps totalmente livres para o game.
O site da ASRWC(onde também serão vistas as transmissões) fica em http://www.asrwc.net e o do R-Factor, em http://www.rfactor.net.
Disseram que tem até premiação de U$ 1.000
O Globo Online
Ligue o motor e acelere
Imagine a ferveção numa pista de Fórmula-1. Os pilotos correndo com seus carros nas pistas mais famosas do mundo, com transmissão ao vivo, repleta de câmeras com ângulos especiais e muitos lances de tirar o fôlego. Agora imagine que nada disso é real, mas apenas virtual. Acontece na internet. E a transmissão também é através da grande rede.
Pois isso existe — e essa Fórmula-1 virtual acaba de iniciar, no último sábado, um campeonato mundial online capitaneado por dois brasileiros, os irmãos Luciano e Marcelo Armaroli. É a ASRWC (Armaroli Sim-Racing World Cup), que reuniu no campeonato nada menos que 31 países para participar das corridas virtuais.
Segundo Luciano, que é formado em ciência da computação e tem mestrado em arte computacional e animação 3D na Savannah College of Art and Design, nos EUA, a coisa funciona assim: cada país tem quatro pilotos e um técnico. Eles baixam da web o jogo de F-1 em que a copa se baseia (R-Factor) e depois vão ao site da ASRWC baixar o carro para a corrida e as pistas personalizadas. Tudo desenhado por Luciano.
Treinos virtuais nas pistas durante a semana
Os carros são devidamente customizados com as cores e as bandeiras de cada país e as corridas são mensais, sempre num sábado, exatamente como na temporada real de F-1. As pistas também são as mesmas. Os jogadores inscritos (a inscrição é gratuita) ficam sabendo previamente em que servidor se dará a corrida e, no dia e hora marcados, entram nele com sua senha.
— Durante a semana, há treinos para ver que pilotos fazem os melhores tempos na pista — conta Luciano. — No dia da corrida, acontecem, 15 minutos antes, as voltas de qualificação e com ela se definem as posições de largada (o próprio computador registra os tempos). O game prepara a fila e pronto.
Enquanto a turma corre no mundo virtual, no Brasil, num espaço especial que Luciano e Marcelo armaram com a ajuda dos patrocinadores — Intel, AOC e Logitech são os principais —, há a transmissão pela internet da corrida, com direito a narradores falando em português e inglês e uma fileira inteirinha de monitores com os diferentes ângulos de câmera da competição. Tem até ângulo de dentro do cockpit dos carros e os cortes são perfeitos, exatamente como na televisão. Aliás, é para lá que os irmãos Armaroli pensam em levar a idéia da transmissão da F-1 virtual, num segundo momento.
A coisa é tão detalhada que as próprias pistas e carros do game R-Factor são personalizadas com os anúncios dos patrocinadores. E cada país foi extremamente exigente na escolha de suas cores e símbolos para os possantes.
Luciano e Marcelo já acalentavam este sonho há algum tempo. Na verdade, tudo começou quando eles bolaram um simulador (Marcelo é piloto de automóveis e também de aviões, sabendo tudo de simuladores) chamado Armaroli Cockpit Virtual, com três telas montadas sobre um carro, que exibem em eventos de automóveis.
— Criamos um carro com rodas de fibra junto com o simulador. Concluímos o projeto em 2004 e começamos a divulgá-lo em eventos como o Salão do Automóvel, o que fazemos até hoje — diz Luciano — Além de um sistema com três telas, ele tem um vibrador embutido. Uma turma da Politécnica da UFRJ tinha um projeto de carro movido com um capacete e eles nos ajudaram a desenvolver essa parte da mobilidade do carro.
O simulador, segundo Luciano, chamou a atenção de pilotos profissionais e obteve parcerias importantes, mas é caro (cada um custa aproximadamente US$ 25 mil) e por isso não é possível fabricá-lo em grande escala — a dupla precisaria de mais investimentos. Daí, veio a idéia de trabalhar mais com software e levar as corridas virtuais para a internet.
A ASRWC terá como vencedor um dos países. O primeiro lugar receberá mil dólares, o segundo US$ 500 e O terceiro, US$ 300. No Brasil, diz Luciano, o principal piloto virtual será Leandro Schmidt, com larga experiência em corridas virtuais.
Experiência é requerida para encarar a competição
Embora em tese qualquer um possa participar do torneio (para chegar aos quatro pilotos finais, competem entre si, em cada país, pelo menos uns dez), Luciano avisa que é preciso ter perícia para encarar uma simulação tão perto da realidade.
— Para jogar bem virtualmente, é preciso conhecer todas as manhas do game. Alguma experiência real em corridas ajuda.
Para dirigir na corrida, ele aconselha a compra de um kit da Logitech, com volante, pedais e force feedback da refrega. Sai a R$ 500. E o download do R-Factor é US$ 40 (o do carro é grátis). Uma boa placa de vídeo e muita memória são necessários. De uma ATI X850 para cima e 1Gb de RAM. Na internet, é preciso ter banda larga de 1Mbps ou 600Kbps para deixar pelo menos 128Kbps totalmente livres para o game.
O site da ASRWC(onde também serão vistas as transmissões) fica em http://www.asrwc.net e o do R-Factor, em http://www.rfactor.net.
o problema mesmo é o jogo e a placa de video é óbvio ^^