Barganha igual ao meu amigo Fabinho não posso enfrentar,
tão proximo como meu amigo Emma da moça que todos estão a apreciar,
sem chance de estar.
Mas acredito que um singelo verso, aos Kms eu posso ofertar...!!
Ode às Ninfetas
Campos níveos, de um e sessenta de extensão
Topografia diversa, geológicamente perfeita;
Morros gêmeos lácteos de cume vermelhão
Morros gêmeos glúteos, que resguardam a mata.
Vegetação rasteira, da altura exata
Pra olhar-lhe o solo, e cuidar-se com a fenda.
Pois qual a surpresa ao vê-la brilhar
E ao tocar-lhe com a boca, minha sede matar;
No meio da minha fartura, vêm-me outra surpresa
Tremores de terra: a renovação da Natureza;
Abre-me mais a fenda, e percebo que é gruta
Ao qual decido entrar de cabeça.
Paredes fechadas, tamanho justo
A picareta cavocando, mas não posso ser bruto.
Ao qual a natureza treme e faz estrondo
“Será que estou a fazer crime hediondo?”
Pois eis que chega o dono dos alqueires
Nervos aflamados, autoridade paterna.
Me levanto correndo, de roupa entre as pernas
“Moleque bastardo!! Que o chumbo lhe queime!!”
Pois corro ligeiro e lhe respondo em latim
Aos quatro ventos, norte, sul, leste e oeste:
“Consumidorum fost
Fornecedorum est !!”
